quarta-feira, 6 de dezembro de 2017

Ilhéus e um Natal sem brilho!

A beleza contraposta à incompetência administrativa
Foto: José Nazal 
É dezembro, último mês do ano. Início de um período de férias, de motivação, de cores, luzes e de comércio efervescente, de hotéis com capacidade lotada, de pessoas felizes com a possibilidade de negócios, compras e festas. É claro que esse clima está sedimentado num sistema de saúde eficiente, escolas com qualidade, sistema de transporte eficiente, ruas sinalizadas e seguras e com planejamento que gera atrativos e inovação aos novos investidores.
Seria assim no reino encantado onde o rei proclama o tempo de alegria e desata a rir da felicidade dos seus súditos.
Não é bem assim nesse pedaço das terras do sem fim, mais precisamente na cidade de São Jorge dos Ilhéus, onde a inapetência administrativa da gestão atual foi incapaz, de na época oportuna, anunciar o calendário de eventos para o fim de ano e alta estação. As ruas estão escuras e nem de longe lembra que estamos no período de natal. O comércio apático e empoeirado nos remete ao modelo da gestão atual.
Falta tudo, as ruas cheias de buracos, a iluminação precária, a semáforos sem funcionar, assim como qualquer outra sinalização de transito.
Segundo Maquiavel “O primeiro método para se estimar a inteligência de um governante é olhar para os homens que ele tem a sua volta”
Essa lástima dá-se porque o secretariado não foi escolhido pela competência, mas pelo critério do arranjo político. O resultado é uma cidade sem projeto, uma cidade sem planejamento, uma cidade sem olhar para o amanha. Aliás, está difícil enxergar o hoje.
Os secretários do governo de Mário Alexandre não se anunciam, não dizem pra quê vieram. O governo caminha para um ano sem sair do lugar. O governo se arrasta dando voltas, reinventando problemas, criando factoides, sem ações impactantes capazes de motivar e atrair novos investimentos.
A situação se agrava quando sabe-se que dezenas de processos de licenciamento, de vários tipos, estão parados a exemplo do Grupo Assaí. Isso está impedindo, está engessado a economia do endividado município.
Neste ano Ilhéus parou. Ninguém empreende, constrói, compra vende ou aluga. A construção civil parou, as lojas de materiais de construção não estão vendendo e por sua vez demitindo empregados. O Comércio em geral está assim. Passou a época de contratar empregados para vagas temporárias, no período das festas de fim de ano e nada aconteceu. Mesmo com tanta apatia, o empresariado, que ainda acredita no comércio, e acima de tudo, nos ilheense, promove, com louvor, campanha para estimular a compra no comércio local. Com prêmios, grandes ou pequenos, esses ajudam a criar o clima que a cidade precisa, que é de fomento. Fomento ao estímulo da geração e circulação de renda, fomento ao turismo e fomento a uma cidade mais atrativa, como um todo. 
Até os fornecedores já começam a reclamar porque não estão conseguindo receber da Prefeitura de Ilhéus.
Culpar o desastre da gestão anterior resulta em prejuízo ainda maior. Revela o desfalque de competência e zomba da capacidade intelectual dos munícipes eleitores e pagadores de impostos.a

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