quarta-feira, 29 de junho de 2016

UESC declara luto oficial em sinal de pesar pela morte do professor Dorival de Freitas

A reitora da Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC), declarou luto oficial de três dias, em sinal de pesar pelo falecimento, ocorrido no dia 28 de junho, de Dorival de Freitas, professor aposentado desta Universidade. "Considerando a sua vida dedicada ao desenvolvimento do ensino superior da FESPI e da UESC, onde exerceu múltiplas funções administrativas e de docência." 
A portaria número 714/2016 foi enviada à família enlutada juntamente com "os sentimentos da comunidade acadêmica neste momento de dor e de perda." A morte do professor ocorreu na tarde de terça-feira (28). O sepultamento será após a Missa de Corpo Presente, que será celebrada na Igreja São João Batista, no bairro de Pontal, em Ilhéus, às 14 horas desta quarta-feira(29).
Filho de Custódio de Freitas e Julieta Leal de Freitas Dorival de Freitas nasceu na cidade de Santa Inês (Bahia), em 8 de dezembro de 1932. Com a morte do seu pai em 1933, a sua mãe, com os demais filhos, veio para Ilhéus. A família passou a residir nos arredores de São João do Pontal, então distrito de Ilhéus. O curso primário foi concluído na Escola Municipal Barão de Macaúbas. Em 1946 iniciou os seus estudos no Seminário Central da Bahia sendo “Humanidades” no Seminário Menor, Filosofia e Teologia no Seminário Maior.
A ordenação sacerdotal do padre Dorival de Freitas ocorreu no dia 6 de dezembro de 1959, na Igreja Matriz de São Jorge, Ilhéus. Durante os sete anos de atividades sacerdotais, exerceu os cargos de diretor Espiritual e reitor do Seminário São Jorge dos Ilhéus, secretário da Cúria Diocesana e capelão da Santa Casa de Misericórdia.
Destacou-se, por uma oratória vibrante e envolvente, mas em 1966 pediu licença da ordem sacerdotal para, em 1968, se casar com dona Marita Maria Ockè de Freitas. Do casamento nasceram os filhos João Paulo, Inês Maria e Dorival Filho. Estudou Filosofia na Faculdade de Filosofia de Itabuna e, em 1969, foi o orador da turma. O curso de Direito foi concluído em 1978, na Federação das Escolas Superiores de Ilhéus e Itabuna (Fespi), novamente orador da turma.
Em 1968 fez concursos para o Magistério Médio do Estado da Bahia, Língua Portuguesa e, em 1970, para Psicologia Geral. Exerceu os cargos de diretor do Instituto Municipal de Educação, vice-diretor do Colégio Estadual de Ilhéus, diretor do Centro Integrado Rômulo Galvão, gerente de Seleção e Orientação da UESC, chefe de Gabinete da Reitoria da UESC e diretor de Revisão da Editus (Editora da UESC). Também na UESC, foi professor de História da Filosofia Antiga e Medieval, de Metafísica e de Direito Constitucional. 
Foi professor titular de Cosmologia, no curso de Filosofia e de História da Filosofia no Instituto de Teologia de Ilhéus (ITI). Membro da Academia de Letras de Ilhéus onde ocupou a cadeira número 11. Amigo e admirado pelo bispo D. Valfredo Tepe, foi um dos primeiros cursilhistas da Diocese.

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