segunda-feira, 20 de junho de 2016

Adélia Pinheiro anuncia possibilidades de acordos bilaterais com universidades do Reino Unido

Missão da Abruem abriu oportunidades para elaboração de projetos que podem beneficiam professores e alunos.
A reitora da Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC) e presidente da Associação Brasileira de Reitores das Universidades Estaduais e Municipais (Abruem), Adélia Pinheiro, nesses 15 dias em que participou da Missão promovida pela instituição em conjunto com o British Council, Centro Brasileiro Britânico, ao Reino Unido. Nesse período, os reitores brasileiros reuniram-se com dirigentes de 18 diferentes universidades, gestores de órgãos de avaliação e regulação, autoridades diplomáticas e executivas, pares de entidades científicas, estudantes e pesquisadores.
Ao fazer uma avaliação das atividades na Europa, a reitora da UESC frisou que "muitos contatos foram feitos e permitiram, ou vão permitir, colocar docentes da UESC em diálogo com acadêmicos das universidades visitadas para elaboração de projetos de trabalho, organização de escolas de verão na UESC para receber estudantes do Reino Unido, possibilidade de negociação de oportunidades bilaterais para discentes sem a cobrança de taxas para os nossos alunos e outros interesses institucionais mais específicos."
Segundo a professora Adélia Pinheiro "os objetivos de conhecer o sistema de educação básica e superior da Inglaterra, País de Gales, Irlanda do Norte e Escócia buscando a identificação de pontos de interesse comum e a construção de laços de colaboração foram plenamente alcançados." Ressaltou diferença de estrutura dos sistemas educacionais entre o Brasil e os países do Reino Unido: "A educação básica é pública e gratuita, e o ensino superior também é público, mas não gratuito , exceto na Escócia, para estudantes nacionais ou da Comunidade Europeia," pontuou.
O Reino Unido vive atualmente um dilema que é o pertencimento à Comunidade Europeia , situação que será objeto de plebiscito que será realizado no próximo dia 23, envolvendo várias questões com impacto direto nas universidades e na educação superior. "Registramos que o Brasil, como país emergente, é foco de interesse do Reino Unido e identificamos a existência de possibilidades de financiamento dirigido ao país ou conjunto de países que fazem parte da mesma classificação," frisou a presidente da Associação Brasileira de Reitores das Universidades Estaduais e Municipais e reitora da UESC.

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