segunda-feira, 14 de julho de 2014

Maramata realiza estudos do clima e propõe soluções para preservação ambiental

A Estação Meteorológica localizada na Universidade Livre do Mar e da Mata (Maramata) possui a função de desenvolver estudos sobre a atmosfera terrestre que podem auxiliar na elaboração de projetos urbanistas e ambientais. O biólogo responsável pela operacionalização, Adilson Sitta, ressalta que o equipamento não é de previsão e sim de análise. “Não é uma estação de previsão de tempo, é uma estação climatológica, de estudo de clima, inclusive um dos objetivos da instalação do equipamento é que venhamos a fazer parte do painel nacional de mudanças climáticas e quem sabe, do internacional”, frisou.
O equipamento é composto por um anemômetro (um identificador de velocidade e direção dos ventos), um pluviômetro (que mede a intensidade de chuva) e um termohigrometro, que faz a medição de temperatura e umidade relativa do ar. Através do pluviômetro, é possível desenvolver projetos para os setores de drenagem pluvial e de captação de água para uso doméstico ou industrial. “Nossa coleta de dados é realizada de dez em dez minutos; com isso, temos um gráfico de intensidade de chuva muito bom”, considera.
As informações captadas pelo aparelho vão para o console, que consiste em um painel de recepção de dados e depois para o computador, quando ficam disponíveis para a população. De acordo com o conteúdo gerado pela estação, Sitta destaca que um bom projeto para a população é o de captação de agua de chuva. “Fazer a coleta desta reduziria o consumo de água em ate 30%; logo, a conta de água diminuiria 30%”, pondera.
Além disso, outros projetos eficazes podem ser postos em prática, como o de drenagem pluvial que eliminariam as inundações na cidade; e em termos de vento, considerando a intensidade anual, é possível desenvolver atividades de energia eólica (geração elétrica através do vento).

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