O Sul da Bahia recebe até o dia 2 de agosto a Operação Jupati do Projeto Rondon Regional. As cidades de Maraú e Pau Brasil vivenciam desde o dia 21 de julho a aproximação entre Universidade e comunidade, com a participação de professores, estudantes, ex-rondonistas e instituições parceiras. A ação é voluntária e em favor do desenvolvimento sustentável em áreas estratégicas do território Litoral Sul. Um dos destaques acontece na cidade de Maraú, que será assistida com consultas oftalmológicas de médicos do DayHORC – Hospital de Olhos Ruy Cunha. 
Segundo uma das coordenadoras do projeto, a professora Lara Kauark, a promoção da cidadania e a diminuição das desigualdades sociais estão entre os focos da ação. “Estaremos com profissionais e estudantes das mais diversas áreas de conhecimento, promovendo 1.500 capacitações com objetivo de formar multiplicadores de desenvolvimento autossustentável”, declarou Lara. Além das capacitações, a prestação de serviço garante maior acesso a áreas estratégicas. Nesta linha, a equipe técnica e médica do DayHORC atuará na Unidade Móvel garantindo 40 consultas oftalmológicas para moradores do município de Maraú.
O Projeto Rondon é um projeto de integração social que envolve a participação voluntária de estudantes universitários, a equipe de Maraú conta com 23 alunos de cinco Instituições de Ensino Superior (IESs) da região, sendo elas a Universidade Estadual de Santa Cruz, a FTC, Unime, Faculdade Madre Thaís e Faculdade de Ilhéus. As operações regionais contam ainda com apoio das prefeituras, Colegiado Territorial, Amurc, Seplan/Ba e com outras instituições de ensino superior ou tecnológico. Além da professora Lara kauark, a operação Jupati em Maraú possui outros dois coordenadores: o professor Rodrigo Rocha e a professora Viviane Cerqueira, todos supervisionados pelo Professor Guilhardes de Jesus, Amarildo Morett e Marcos de Souza (Japu).
Ainda segundo a coordenadora da Operação Jupati, o projeto Rondon estará na sede do município de Maraú e em outras oito regiões de zona rural, reconhecidamente territórios remanescentes de quilombos. “Trabalhamos também com bem-estar social e a cultura regional, assim, retornaremos a Maraú entre os meses de setembro e outubro para promoção de um Encontro de Mestres de Capoeira, garantindo o empoderamento destes agentes para produção de projetos e captação de recursos das associações de capoeira da região de Maraú”, declarou Lara
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