segunda-feira, 26 de maio de 2014

Romário voltou a criticar publicamente a organização da Copa




Romário, de embaixador a crítico da Copa
A Fifa não pode agir como se fosse um Estado dentro do Brasil? 08/11/2011 - Em audiência na Câmara dos Deputados, criticando a postura por ele considerada arrogante da Fifa nas discussões sobre a organização da Copa Sergio Lima/Folhapress
"Nenhuma entidade estrangeira estará acima da nossa soberania. E se eles querem briga vão ter! Até porque eu também gosto!" - 4/11/20111 - No Twitter, sobre declarações do secretário-geral da Fifa ao jornal Estado de S. Paulo AP/Vanderlei 
Romário voltou a criticar publicamente a organização da Copa do Mundo no Brasil e, mais uma vez, Ronaldo, membro do Comitê Organizador Local (COL). Desta vez, o ataque do Baixinho se encaminha às declarações dadas pelo Fenômeno na última semana contra o Governo Federal. 
"Todo mundo sabe minhas bandeiras e minhas colocações. Não mudo meu lado dependendo de como está o jogo", disse Romário no aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro.
Romário voltou a falar que as polêmicas que marcam a organização do Mundial não vão impedir que os torcedores possam apoiar a equipe dentro dos gramados.
"Já perdemos a Copa fora de campo. Agora, tem de rezar e torcer pra irmos bem lá dentro", completou. 
Membro do Comitê Organizador Local (COL) da Copa do Mundo, o ex-atacante da seleção brasileira Ronaldo disse se sentir envergonhado com os atrasos e dificuldades do país nos preparativos para o torneio, mas defendeu que o Mundial não seja alvo de protestos e culpou os governos pelos problemas.
Ronaldo acredita que as críticas feitas pela Fifa ao Brasil por não ter cumprido prazos são justas, já que o país concordou com todas as exigências da entidade quando aceitou ser sede da competição, em 2007.
"E de repente chega aqui é essa burocracia toda, uma confusão, um disse me disse, são os atrasos. É uma pena. Eu me sinto envergonhado, porque é o meu país, o país que eu amo, e a gente não podia estar passando essa imagem para fora", afirmou o ex-jogador em entrevista à Reuters na sede de sua agência de comunicação, em São Paulo, nesta sexta-feira.
"Os estádios, de uma maneira ou outra, vão estar prontos. Agora, o legado que fica para a população mesmo --as obras de infraestrutura, de mobilidade urbana, aeroportos-- é uma pena que tenham atrasado tanto", acrescentou.
A presidente Dilma Rousseff também rebateu Ronaldo. Em congresso da UJS (União da Juventude Socialista), ela afirmou que não vê motivos para alguém se envergonhar do país.
"Tenho certeza da nossa capacidade, do que fizemos, das nossas realizações. Não temos por que nos envergonhar. E não temos complexo de vira-latas, tão bem caracterizado por Nelson Rodrigues se referindo aos eternos pessimistas sempre", afirmou, de acordo com a Folha de S. Paulo.
Outro que saiu em defesa do Governo foi o ministro do Esporte, Aldo Rebelo.
"A frase dita pelo Ronaldo, tomada de forma isolada, é um chute contra o próprio gol, já que ele foi parte do grande esforço para construir a Copa do Mundo. Esse grande evento não será motivo de constrangimento para o país que construiu a sétima economia do mundo e é o maior vencedor de todos os mundiais. Estou seguro de que não só o Ronaldo, mas todos os brasileiros e turistas estrangeiros que vierem nos visitar terão orgulho, e não vergonha", afirmou Aldo em declaração divulgada no site no ministério.

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