quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

Segundo Advogado Jonas Tadeu,Jovens pobres recebem R$ 150 por protesto para fazer vandalismo


O advogado Jonas Tadeu Neves na 17ª DP, Bruno Gonzalez / Agência O Globo
RIO - O advogado Jonas Tadeu, que defende Caio Souza e Fábio Raposo, indiciados pela morte do cinegrafista Santiago Ilídio Andrade, disse que jovens pobres recebem R$ 150 por cada manifestação, para praticar atos de vandalismo. De acordo com o advogado, em entrevista à GloboNews, ônibus iam buscar esses rapazes. Jonas Tadeu também afirmou que há partidos políticos envolvidos no esquema de financiamento. No entanto, o advogado não deu mais detalhes nem disse a fonte da informação, mas acrescentou que há um esquema de pirâmide e que os pagamentos eram feitos por ativistas.
— Quando esses jovens chegam às manifestações, têm outras pessoas que entregam rojões, máscaras e equipamentos.
Segundo o advogado, Fábio tem problema de equilíbrio emocional, e um estagiário amigo dele foi quem havia pedido ajuda para o jovem.
— Meu estagiário disse que o Fabinho estava precisando de ajuda — afirmou Jonas, acrescentando que os estagiários o convenceram a entrar no caso.
O advogado disse que fez um acordo com as famílias dos acusados e não vai cobrar honorários:
— Não será cobrado de nenhum dos dois qualquer tipo de remuneração. É um compromisso que eu tenho. Vou arcar com essa defesa.
De acordo com o advogado, para esses jovens é uma maneira de ganhar um dinheiro a mais.
— Eles não apontam se o dinheiro vinha de uma organização. Investiguem determinados vereadores e diretórios regionais de partidos. A presidente Dilma ofereceu ajuda no caso do cinegrafista, que já está concluído. Dilma tem que investigar de onde vem esse fomento. As informações que obtive são de que as manifestações tendem a piorar. Tem manifestações programadas que seriam convocadas e remuneradas. As manifestações cada vez mais vão ficar presentes na sociedade. Daí veio o interesse de Caio. Quanto mais manifestações, mais ele ganharia. O que Caio ganhava nas manifestações ele dava para a mãe.
Para Jonas Tadeu, o medo de Caio não era de se entregar à polícia, era ser assassinado. Segundo ele, Fábio Raposo também tinha medo de ser morto.

 Advogado diz ter informações de que as manifestações tendem a piorar há partidos políticos envolvidos no esquema de financiamento

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