segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Educação Inclusiva é realidade em Canavieiras

A introdução de novos paradigmas na educação é uma das prioridades da Secretaria Municipal da Educação de Canavieiras. E entre esses modelos, a educação inclusiva, com a retirada de todas as barreiras existentes, está sendo assegurada às crianças portadoras de necessidades especiais nas escolas da rede municipal de Educação.
Segundo explica a secretária municipal da Educação, professora Emília Cristina Augusto dos Santos, para a introdução desse novo conceito, foi realizado um mapeamento prévio do número de alunos com necessidades especiais. A partir do resultado, o prefeito Almir Melo determinou que todas as mudanças físicas e pedagógicas fossem implementadas nas escolas.
Para atender a essa nova demanda, foram introduzidas condições de acessibilidade, com a mudança na arquitetura e colocação de rampas, corrimãos, alargamento de portas e adaptações nos banheiros, dentre outras providências. “Com isso atendemos as especificações da parte física e, paralelamente, passamos a capacitar os professores para essa nova realidade”, informa a secretária Emília.
Os novos conceitos da Educação Inclusiva está especificada na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), que diz ser dever do Estado garantir o atendimento educacional especializado gratuito aos educandos com necessidades especiais, preferencialmente na rede regular de ensino. “Inicialmente, as dificuldades foram muitas, mas estamos conseguindo superá-las”, conta a secretária.
Como a educação inclusiva implica numa série de mudanças de paradigmas, conceitos e costumes, que fogem as regras tradicionais, a Secretaria da Educação contratou pessoal especializado, a exemplo de intérpretes de libras. O programa teve início há cerca de um mês e, além do turno normal, os portadores de necessidades especiais também estudam dois dias por semana, no contraturno, com a disposição de uma equipe multidisciplinar.
Informa, ainda, a secretária Emília, que a equipe multidisciplinar conta com uma professora, uma intérprete de libras (no caso da deficiência auditiva), uma coordenadora e uma psicopedagoga. “Atualmente apenas uma escola não está totalmente preparada para atender essa nova realidade, mas dentre em breve estará totalmente adaptada”, conclui a professora Emília dos Santos.

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