terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Bahia continua livre da Peste Suína Clássica

Os plantéis do Estado continuam classificados com status livre da Peste Suína Clássica (PSC) desde 2001. É o que afirma a Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab), órgão vinculado à Secretaria da Agricultura (Seagri), ao divulgar nesta quinta-feira (21) o resultado do inquérito epidemiológico para PSC realizado no final de 2012 em todo o estado.
O órgão realizou 320 sorologias em criatórios de suídeose subsistência nas suas 15 coordenadorias regionais, com a colheita de 1.010 amostras de soro analisadas com resultado negativo, confirmando a ausência de circulação viral no Estado.
“Para manter o plantel do Estado com esse status sanitário temos que intensificar as atividades de vigilância ativa nas áreas com maior vulnerabilidade com ações como inquéritos ou monitoramento sorológico”, explica o coordenador do programa, Sergio Vidigal, ressaltando também a importância de observar as áreas reconhecidas como livres de PSC.
Doença fatal - A Peste Suína Clássica é transmitida por intermédio de secreções, excreções, sêmen e sangue, e também por contato direto entre os animais. A doença é fatal em animais jovens e afeta suínos de todas as faixas etárias. Entre os sintomas estão febre alta, fraqueza, vômito, perda de apetite, manchas arroxeadas e aborto.
Quando sintomas semelhantes forem percebidos, alerta Vidigal, o produtor deve notificar a Adab para que a vigilância seja realizada nas propriedades.
Segundo o diretor de Defesa Animal da Agência, Rui Leal, manter a vigilância permanente é a melhor forma de prevenção, enfatizando que outras atividades, como a fiscalização do trânsito de animais e a inspeção em abatedouros, são de extrema eficácia para uma agropecuária segura.

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