terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Programa Aprovado mostra a história e a cultura de Ilhéus

Ilhéus é uma das cidades baianas mais conhecidas do mundo. Nem tanto pelos turistas que recebe e, sim, por ser ambiente de muitas obras do escritor Jorge Amado (1912-2001), que morou no município e o divulgou em todo o mundo. No entanto, aquela que já foi conhecida como São Jorge dos Ilhéus ainda reserva muitos outros encantos. E foram eles que o telespectador pode conferir no Aprovado do último sábado, 1º de dezembro, que foi ao ar às 8h35min, pela Rede Bahia de Televisão. 
Nas ruas de Ilhéus, o ator e apresentador Jackson Costa, que também atuou na novela Gabriela, da Rede Globo, fez um passeio pelos principais pontos turísticos e culturais da cidade. Para contar a história do município, fundado em 1534, ele recebeu o historiador André Rosa que revelou como, no começo, as terras da então capitania produziam cana-de-açúcar e, posteriormente, madeira. "Já no final do século XVIII, o governo português começou a sinalizar a introdução comercial do cacau no Sul da Bahia", contou. O cacau, assim como Jorge Amado, levou Ilhéus para o mundo de tão exportado que foi antes da queda provocada pela vassoura-de-bruxa nos anos 90.
Por falar no escritor centenário, Jackson visitou a Casa de Cultura Jorge Amado, onde o poeta e contador de histórias, José Delmo, falou do seu trabalho, divulgando a história e cultura ilheense através do teatro e da poesia. Para presidente da Fundação Cultural de Ilhéus e homenageado especial no final do programa, Maurício Corso, "o Aprovado fortaleceu o turismo cultural, abrindo uma janela importante para a economia da cultura e a divulgação dos nossos artistas, da nossa história e memória para toda Bahia". O diretor-geral, Sérgio Siqueira, afirmou que "Ilhéus estava merecendo um programa histórico como este". 
No Convento e Igreja de Nossa Senhora da Piedade, único conjunto arquitetônico do Estado a conter uma capela em estilo gótico francês, Jackson conversou com Anarleide Menezes, curadora do museu ali instalado: "Nossa intenção é mostrar aos estudantes da casa e àqueles que também vêm nos visitar que o museu é dinâmico. Ele existe porque as pessoas o fazem", assegurou. 
O telespectador ainda pode conhecer um pouco mais do trabalho do artista plástico Goca Moreno, um projeto de preservação dos bichos-preguiça e viu locais que fazem parte do imaginário e das páginas dos livros amadianos, como o bar Vesúvio e o Bataclan, que um dia foi um prostíbulo, mas que hoje é um bar e restaurante. Foi de lá que os grupos Improviso Nordestino, O Quadro e Banda Manzuá mostraram a música fabricada na região. Ilhéus foi revisitada pelo programa e a Bahia aprovou. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário