quinta-feira, 1 de novembro de 2012

AVC mata mais mulheres do que câncer de mama segundo especialis​ta do HGRS

Mais conhecido como derrame, o Acidente Vascular Cerebral (AVC) responde por 10% de todas as causas de morte no Brasil, mata mais mulheres do que o câncer de mama e vitimou, em 2010, mais de 2,2 mil baianos, além de ser a principal causa de incapacidade para o trabalho. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), atinge uma em cada seis pessoas. Os dados foram apresentados nesta quarta-feira (31), pelo coordenador médico da Unidade de AVC (UAVC) do Hospital Geral Roberto Santos (HGRS), Pedro Antônio Pereira de Jesus, no seminário que marcou a passagem do Dia Mundial de Combate ao AVC (29 de outubro).
Profissionais de várias categorias, ligadas direta ou indiretamente à área de saúde, além de estudantes e residentes, lotaram o auditório central durante o seminário ‘Atendimento multidisciplinar ao paciente com AVC’. Foram realizadas várias mesas redondas sobre os diversos aspectos do cuidado com a doença, tendo como foco principal a dinâmica da Unidade de AVC do HGRS, único equipamento do tipo na rede pública de hospitais do Estado. As atividades prosseguem dia 4 de novembro com a caminhada temática ‘Rumo à qualidade de vida’, no Dique do Tororó, também homenageando o servidor do Hospital Roberto Santos. 
Além da exposição sobre a UAVC, foram abordados os temas ‘Protocolo de atendimento à vítima de AVCI agudo’, pelo médico Daniel Farias; ‘O cuidado de Enfermagem na UAVC’, pelas enfermeiras Lívia Maria e Carla Alves e a técnica de Enfermagem Rebeca Almeida; ‘A Fisioterapia na UAVC do HGRS’, pelos fisioterapeutas Mabel Carneiro, Roberval Prado e Iara Maso; e ‘Equipe de saúde transdisciplinar e sua rede de apoio ao cuidado na UAVC’, pelo médico Helder Jacobina juntamente com a enfermeira Ila Gomes e a fonoaudióloga Sílvia Reis. Uma dinâmica conduzida pela enfermeira Jailda Almeida encerrou o evento. 
UAVC - O atendimento especializado que a Unidade de AVC proporciona aos usuários do Sistema Único de Saúde na Bahia faz a diferença na vida do paciente e de sua família, pela redução de possíveis sequelas e do tempo de internação hospitalar. A criação da unidade foi, como ressaltou a diretora-geral, Delvone Almeida, mais uma etapa na otimização da assistência neurológica no HGRS. “Vimos a necessidade de criar uma enfermaria neurológica, depois a residência em neurologia e, após a inclusão do hospital no programa S.O.S Emergências, criar a UAVC, única no serviço público de saúde”, afirmou.

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