quarta-feira, 30 de maio de 2012

Diário da CNBB

REFLEXÃOEu posso contribuir para a minha salvação na medida em que eu faço de Deus o centro da minha vida e a causa da minha felicidade, submetendo-me totalmente a ele. Se eu vivo apegado às coisas do mundo, eu vivo em função delas e coloco nelas a minha felicidade, fechando o meu coração à ação divina e a minha vida ao projeto do reino dos céus. Para conseguir o desapego das coisas do mundo, é necessário que a gente procure assumir uma nova hierarquia de valores que faz com que sejamos capazes de desprezar os bens materiais, mas rejeitar os valores do mundo significasofrer perseguições nesta vida. É preciso renunciar aos valores do mundo para ter a vida em Cristo.
NOTÍCIAS
Feira em Milão reúne ações em prol da Família
Emissoras de TV de inspiração católica tem encontro mediado por Signis Brasil nesta quarta-feira
Começa 2ª Semana de Formação Missionária para formadores de Seminário
“Os pobres do Brasil clamam por justiça”, afirma dom Roque Paloschi
Conselho de Leigos e Leigas do Maranhão realiza encontro regional
Feira em Milão reúne ações em prol da Família
Durante o VII Encontro Mundial das Famílias, que começa na próxima quinta-feira e vai até domingo (de 30 de maio a 3 de junho), em Milão na Itália, haverá um espaço para práticas positivas e inovadoras em favor das famílias. Será a Feira Internacional da Família, montada no Fieramilanocity, o mesmo espaço onde será realizado o Congresso Internacional Teológico-Pastoral.Na Feira vai destacar o trabalho das obras e associações familiares de todo o globo. “As experiências dessas associações devem auxiliar e motivar o trabalho de nossa Comissão na elaboração e implantação deste trabalho no Brasil”, afirma o assessor da Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e Família, padre Wladimir Porreca, que já está em Milão.Ele explica que o empenho do presidente da Comissão, dom João Carlos Petrini, é seguir a orientação do Pontifício Conselho para as Famílias, de tornar possível essa realidade através da Pastoral Familiar e dos Movimentos e Serviços em prol da Família.

Emissoras de TV de inspiração católica tem encontro mediado por Signis Brasil nesta quarta-feira
Animar, unir e congregar todos os meios de comunicação católicos e de inspiração cristã do país e a formação de comunicadores, para que vivenciem seu carisma em colaboração, em vista dos objetivos comuns, esta é a missão de Signis Brasil. Nesta quarta-feira, em São Paulo, a entidade promove o segundo encontro com representantes das emissoras de televisão de inspiração católica.De acordo com a presidente da entidade, Ir. Helena Corazza, o objetivo deste segundo encontro, é fortalecer a união das TVs católicas em sua missão evangelizadora, cada uma com seus projetos. “Mas as reuniões sempre tratam de projetos conjuntos realizados ou a realizar, onde, pelas TVs se fortalece a visibilidade da Igreja”.A pauta do encontro prevê a avaliação da cobertura da 50ª Assembleia Geral dos Bispos do Brasil, que ocorreu em abril passado em Aparecida (SP), bem como a entrega dos Prêmios de Comunicação da CNBB. Também será discutida a cobertura da Jornada Mundial da Juventude, além da proposta de um plano conjunto para as TVs. Para o Pe. César Moreira, vice presidente de Signis Brasil e diretor geral da Rede Aparecida, este segundo encontro com os representantes das TVs católicas será “uma ocasião para avaliar assuntos vividos neste ano e planejar eventos para o segundo semestre”.  Também participam do encontro o presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a ComunicaçãoSocial da CNBB, dom Dimas Lara Barbosa e a assessora da Comissão, Irmaã Élide Fogolari.
Começa 2ª Semana de Formação Missionária para formadores de Seminário
Até a próxima sexta-feira, 1º de junho, as Pontifícias Obras Missionárias (POM) promovem a 2ª Semana de Formação Missionária para Formadores de Seminário. O encontro reúne 15 sacerdotes de várias regiões do país. Os trabalhos tiveram início na manhã desta terça-feira, 29 de maio, com o tema “A dimensão missionária no atual contexto da formação presbiteral”, assessorado pelo secretário-executivo do Centro Cultural Missionário (CCM), padre Estevão Raschietti.“O trabalho que estamos desenvolvendo não se situa às margens da missão, mas no centro. A missão é fazer discípulos. Na medida em que trabalhamos não para fazer obras, mas discípulos, todos nós nos tornamos missionários; esse é um chamado não só para quem está perseguindo a vida do presbiterado, mas para todos aqueles que devem fazer um trabalho de pastor: acompanhar uma comunidade que tem que se tornar missionária, pois, a missão se coloca no centro do ministério ordenado, como no centro do trabalho do formador”, disse padre Estevão sobre a temática trabalhada hoje. O padre José Marcelino, formador do seminário de Itabira-Coronel Fabriciano (MG) afirma que o encontro é a oportunidade de despertar a consciência missionária nos participantes, a partir da troca de experiências entre as dioceses presentes. “Espero que esse encontro possa desenvolver o espírito e consciência missionária em nossos formandos e em nossas dioceses. Que possa também favorecer muito a troca da experiênciamissionária na área da formação. Uma diocese falando da sua experiência missionária poder ajudar as outras também, formando os candidatos nesse processo”.O padre Alessandro Masoletto, de Taboão da Serra (SP), destacou que o desafio dos formadores é “cultivar a missão nos seminaristas”, para que eles se sintam “abertos para essa essência da Igreja e sigam o mandato de Jesus”. Ele vê no encontro a oportunidade de, durante esses cinco dias de encontro, “sair com uma bagagem missionária para aplicar junto aos seminaristas o que a Igreja espera deles dentro dessa dimensão”.No seminário da arquidiocese de Manaus (AM), onde o padre Manoel Rubson é vice-reitor, já existe um trabalho missionário desenvolvido com os seminaristas, mas ele avalia positiva a iniciativa das POM e espera aprender mais ao longo do curso. “Nós estamos sempre à procura de motivações reais, concretas, para a nossa vida de presbítero. De modo particular, com esse curso, nosso horizonte tem se abrido bastante. Em Manausnós já temos um diretor missionário em nosso seminário. Nossos seminaristas já fazem estágios pastorais e esta reflexão das POM, a partir da teologia da missão, esta novidade bonita do Vaticano II ainda sendo redescoberta por nossas igrejas locais, com certeza está ajudando muito em nosso estilo de vida missionário que deve se ampliar”, disse.
“Os pobres do Brasil clamam por justiça”, afirma dom Roque Paloschi
O assassinato de Aldo Mota em janeiro de 2003 em Roraima ainda causa indignação na Terra Indígena Raposa Serrado Sol. O líder indígena, de 52 anos, foi encontrado morto por familiares da vítima em uma fazenda de propriedade de um ex- vereador. Quase 10 anos depois, o julgamento do caso na Justiça Federal se encerrou, no dia 18 de maio passado, com a absolvição dos acusados.No julgamento, os acusados eram o antigo proprietário da Fazenda Retiro, o ex-vereador Francisco das Chagas Oliveira da Silva, conhecido como Chico Tripa, acusado pelo Ministério Público Federal (MPF) de ser o mandante do crime; Elisel Samuel Martin e Robson Belo Gomes, acusados de serem os executores do assassinato.A decisão da Justiça trouxe insatisfação aos familiares de Aldo Mota. Conforme o coordenador executivo das regiões das serras, Júlio Macuxi, em entrevista ao Portal da Amazônia, houveram falhas na acusação durante o julgamento. “A família de Aldo vai recorrer da decisão”, comentou.Para o bispo de Romaria, dom Roque Paloschi, esta morte está inserida no contexto da luta pela homologação da Terra Indígena Raposa Serra do Sol. Em artigo, publicado hoje no site da CNBB, o bispo afirma que agora é um momento de reflexão e determinação, e não se deve desanimar na busca justiça neste caso.“Os pobres e discriminados do Brasil clamam por justiça, a exemplo da viúva do Evangelho”, afirma dom Roque, ao recordar o caso Ovelário Tames, que foi parar nos tribunais internacionais em 1995. “O caso Aldo Mota não pode ficar na impunidade. Como é possível no Brasil moderno e democrático alguém ser assassinado e enterrado dentro de uma propriedade e tudo ficar como se nada houvesse acontecido?”, interroga o bispo no artigo.Clique aqui e leia a íntegra do artigo de dom Roque Paloschi.
Conselho de Leigos e Leigas do Maranhão realiza encontro regional
No último final de semana em Bacabal (MA), o Regional Nordeste V da CNBB promoveu o Encontro Regional do Conselho Nacional do Laicato do Brasil. O encontro teve como tema ”Direitos e deveres fundamentais dos leigos e leigas”.A assessoria foi do Cônego Carlos Antônio da Silva, Vigário Judicial do Tribunal Interdiocesano e de Apelação de Aparecida (SP), que abordou o assunto a partir da perspectiva do Código de Direito Canônico.O Cônego Carlos apresentou o Direito como caminho para a realização da vontade de Deus e a eclesiologia do Concílio Vaticano II. Ele também abordou o Direito Comum dos Fiéis para, em seguida, tratar especificamente os direitos e deveres dos leigos e leigas.Estiveram presentes representantes das Dioceses de Bacabal, Caxias, Imperatriz, Viana, Grajaú e Zé Doca, além das coordenações regionais da Pastoral da Criança e da Catequese.

Nenhum comentário:

Postar um comentário