segunda-feira, 16 de abril de 2012

Atraso nas obras de ferrovia frustra planos da Bahia Mineração

 Frustração. É este o sentimento do presidente da Bahia Mineração (Bamin), José Francisco Viveiros, diante do ritmo de andamento das obras da Ferrovia de Integração Oeste-Leste (Fiol) e do Porto Sul. A primeira tem apenas 5% das obras concluídas, enquanto o segundo ainda não tem sequer uma previsão para início das obras. 
"Nós temos recebido um apoio grande do Estado, mas não deixamos de manifestar a frustração por ver que as coisas não andam no ritmo desejado", explica. Viveiros lembra que o final de 2014 é o limite do cronograma de implantação do projeto de exploração de minério de ferro da Bamin em Caetité. A ex-pectativaédeproduzir20mi-lhões de toneladas por ano no interior da Bahia. "Sem a logística, não podemos adiantar o processo", lamenta.
Integração No caso do oeste baiano, as obras devem representar bem mais que uma boa opção para o escoamento de SAFRAS e para recepção de produtos. "É um importante fator de integração geopolítica com o restante da Bahia", avalia o prefeito de Luís Eduardo Magalhães, Humberto Santa Cruz. Ele, que já presidiu a Associação de Produtores Irrigantes do Estado da Bahia (Aiba), avalia as obras como divisoras de água para o AGRONEGÓCIO baiano. "Hoje nós somos beneficiados com preços no mercado internacional que compensam as péssimas condições de logística que enfrentamos no oeste, só que a lógica não pode ser esta porque os preços mudam muito rápido", avalia.

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