segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Diário da CNBB

REFLEXÃO
Quando Jesus foi tentado pelo demônio no deserto, a segunda tentação era que ele se atirasse do pináculo do Templo, uma vez que os anjos cuidariam dele.Mas a resposta que Jesus deu ao demônio foi: "Não tentarás o Senhor teu Deus". O Evangelho de hoje nos mostra que existem pessoas que sempre estão tentando a Deus, pois, assim como os fariseus pediam um sinal do céu para por Jesus à prova, muitas pessoas querem fazer chantagem com Deus, fazendo uma série de exigências e pedidos mesquinhos para satisfazer seus desejos e fundamentam a sua fé não no amor a Deus, mas na satisfação de suas exigências.
NOTÍCIAS
Lançado livro que explica aspectos jurídicos de acordo entre Brasil e Santa Sé
Dom João Justino ordenado bispo auxiliar para Belo Horizonte
Morre o bispo de São José dos Pinhais, dom Ladislau Biernaski
Mensagem do papa para o 49º Dia Mundial de Oração pelas Vocações
Nota de pesar da CNBB pelo falecimento de dom Ladislau Biernaski
Comissão Pastoral da Terra lamenta o falecimento de seu presidente, dom Ladislau Biernaski
Curitiba será sede do 2º Encontro Brasileiro de Universitários Cristãos
RIIBRA vai capacitar comunicadores da Igreja para uso de novas tecnologias
Pastoral Universitária se reúne em Amparo
O Regional Nordeste 5 promove seminário de preparação para a 5ª Semana Social Brasileira
Lançado livro que explica aspectos jurídicos de acordo entre Brasil e Santa Sé
O presidente do Senado, José Sarney, participou na noite de quinta-feira, 9, do lançamento do livro Acordo Brasil-Santa Sé Comentado. A cerimônia de lançamento ocorreu no Salão Nobre do Senado. Coordenado por dom Lorenzo Baldisseri e por Ives Gandra Filho, o livro traz textos explicativos sobre o acordo assinado pelo papa Bento XVI e o então presidente da República, Luís Inácio Lula da Silva, em 2008.
Ives Gandra Filho, que também é ministro do Tribunal Superior do Trabalho (TST), disse que o desafio na produção do livro foi fazer o levantamento dos aspectos jurídicos do acordo. O ministro agradeceu aos artífices do acordo e a todos os colaboradores do livro. Ele ainda elogiou a vontade política do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para que o acordo se concretizasse.
Dom Lorenzo Baldisseri agradeceu a cessão do Salão Nobre para a cerimônia de lançamento do livro e disse que a obra é de interesse de advogados, estudantes e profissionais que lidam com relações internacionais. Ele destacou que o acordo abre horizontes de cooperação entre o Brasil e a Santa Sé. Na visão de dom Lorenzo, o lançamento do livro também é uma forma de despedida, já que nesta semana volta para o Vaticano, para assumir o cargo de secretário para a Congregação dos Bispos.
“O coração está partido, mas voltar à terra natal também traz alegria”, declarou dom Lorenzo, que está completando 39 anos fora da Itália, prestando serviços à Igreja Católica.
Sarney disse que era uma honra para o Senado receber o lançamento do livro sobre o acordo Brasil-Santa Sé. O presidente elogiou o trabalho e a persistência de dom Lorenzo na realização do livro e na luta pelo acordo. De acordo com Sarney, o acordo evidencia um "laicismo positivo".
O lançamento foi acompanhado por senadores; ministros do Supremo Tribunal Federal (STF); e pelo o arcebispo-emérito de Brasília, José Freire Falcão; do secretário geral da CNBB, dom Leonardo Ulrich Steiner, além padres e freiras.

Dom João Justino ordenado bispo auxiliar para Belo Horizonte
A Arquidiocese de Belo Horizonte celebrou no último sábado (11/02) a ordenação episcopal do seu novo bispo auxiliar, dom João Justino de Medeiros Silva. A cerimônia ocorreu na Catedral de Santo Antônio, em Juiz de Fora/MG, e foi presidida pelo arcebispo metropolitano da capital mineira, dom Walmor Oliveira de Azevedo. Co-presidiram a celebração o arcebispo de Juiz de Fora, dom Gil Antônio Moreira, e o arcebispo emérito, dom Clóvis Frainer, OFMCap.
Em sua homilia, dom Walmor falou da alegria de receber mais um auxiliar em sua arquidiocese, fazendo uma analogia com a figura de João Batista. “Veio para dar testemunho da luz a fim de que todos pudessem ver. Testemunho da luz que é Deus. Um modelo para o caminho missionário de dom João Justino”. Também participaram da cerimônia os bispos auxiliares de Belo Horizonte, dom Joaquim Giovani Mol Guimarães, dom Luiz Gonzaga Fechio e dom Wilson Luís Angotti Filho.
O novo bispo auxiliar fez em sua mensagem ao final da missa uma recordação de sua trajetória na Igreja da capital mineira, já que o dia de sua ordenação também era celebrado os 91 anos da arquidiocese.  O início do Ministério Episcopal de dom João Justino será no dia 25 de fevereiro, com uma missa celebrada no Santuário São Judas Tadeu - bairro da Graça, em Belo Horizonte.

Morre o bispo de São José dos Pinhais, dom Ladislau Biernaski
Na manhã de hoje, 13, às 11h30, morreu o bispo de São José dos Pinhais (PR), dom Ladislau Biernaski. O bispo estava internado há pouco mais de semana por conta de um câncer, e devido à múltipla falência dos órgãos, veio a óbito nesta manhã.
O velório será realizado às 9h, na próxima quarta-feira, 15, na Catedral de São José dos Pinhais. A cerimônia será presidida pelo arcebispo de Curitiba (PR), dom Moacyr José Vitti.
Dom Ladislau Biernaski, 74 anos, nasceu 1937 em Almirante Tamandaré (PR). Sua Ordenação Presbiteral se deu no dia 06 de julho de 1963, em Curitiba (PR), e a Ordenação Episcopal foi no dia 27 de maio de 1979, em Roma, Itália.
Dom Biernaski foi bispo auxiliar de Curitiba (PR), do ano de 1979 a 2006. Ele também foi responsável por diversas Pastorais Sociais no Brasil, como a Pastoral Operária, Comissão Pastoral da Terra (onde foi vice-presidente de 1997 à 2003, e atual presidente), Pastoral Carcerária (1979) e Pastoral do Menor (1988). Em sua larga atuação no Regional Sul 2, foi membro da presidência (1999) e secretário executivo (2007).
O lema de dom Ladislau era “Ele é a nossa paz”.

Mensagem do papa para o 49º Dia Mundial de Oração pelas Vocações
O Vaticano publicou nesta segunda-feira, 13, a mensagem do papa Bento XVI para o Dia Mundial de Oração pelas Vocações, que será celebrado no dia 29 de abril deste ano. Com o tema "As vocações, dom do amor de Deus", o Santo Padre explica qual o sentido da vocação e como ela acontece na vida de cada pessoa.
"Neste terreno de um coração em oblação, na abertura ao amor de Deus e como fruto deste amor, nascem e crescem todas as vocações", escreveu o Pontífice.
Bento XVI também fez um convite para que cada cristão redescubra o amor de Deus e anuncie essa vivencia, principalmente para as novas gerações: "Por isso é preciso anunciar de novo, especialmente às novas gerações, a beleza persuasiva deste amor divino, que precede e acompanha: este amor é a mola secreta, a causa que não falha, mesmo nas circunstâncias mais difíceis", ressaltou.
Por fim, o papa pediu que as Pastorais Vocacionais incentivem a descoberta de vocações. Segundo ele: “É tarefa da pastoral vocacional oferecer os pontos de orientação para um percurso frutuoso”.
Bento XVI também enfatizou o papel da Igreja na construção de diferentes vocações e encorajou os agentes de pastorais para que conduzam cada fiel a mergulhar na beleza do chamado de Deus.
Leia a íntegra da mensagem do Papa Bento XVI para o 49º Dia Mundial de Oração pelas Vocações:
Amados irmãos e irmãs!
O XLIX Dia Mundial de Oração pelas Vocações, que será celebrado no IV domingo de Páscoa – 29 de Abril de 2012 –, convida-nos a refletir sobre o tema «As vocações, dom do amor de Deus».
A fonte de todo o dom perfeito é Deus, e Deus é Amor – Deus caritas est –; «quem permanece no amor permanece em Deus, e Deus nele» (1 Jo 4, 16). A Sagrada Escritura narra a história deste vínculo primordial de Deus com a humanidade, que antecede a própria criação. Ao escrever aos cristãos da cidade de Éfeso, São Paulo eleva um hino de gratidão e louvor ao Pai pela infinita benevolência com que predispõe, ao longo dos séculos, o cumprimento do seu desígnio universal de salvação, que é um desígnio de amor. No Filho Jesus, Ele «escolheu-nos – afirma o Apóstolo – antes da fundação do mundo, para sermos santos e irrepreensíveis em caridade na sua presença» (Ef 1, 4). Fomos amados por Deus, ainda «antes» de começarmos a existir! Movido exclusivamente pelo seu amor incondicional, «criou-nos do nada» (cf. 2 Mac 7, 28) para nos conduzir à plena comunhão consigo.
À vista da obra realizada por Deus na sua providência, o salmista exclama maravilhado: «Quando contemplo os céus, obra das vossas mãos, a Lua e as estrelas que Vós criastes, que é o homem para Vos lembrardes dele, o filho do homem para com ele Vos preocupardes?» (Sal 8, 4-5). Assim, a verdade profunda da nossa existência está contida neste mistério admirável: cada criatura, e particularmente cada pessoa humana, é fruto de um pensamento e de um ato de amor de Deus, amor imenso, fiel e eterno (cf. Jer 31, 3). É a descoberta deste fato que muda, verdadeira e profundamente, a nossa vida.
Numa conhecida página das Confissões, Santo Agostinho exprime, com grande intensidade, a sua descoberta de Deus, beleza suprema e supremo amor, um Deus que sempre estivera com ele e ao qual, finalmente, abria a mente e o coração para ser transformado: «Tarde Vos amei, ó beleza tão antiga e tão nova, tarde Vos amei! Vós estáveis dentro de mim, mas eu estava fora, e fora de mim Vos procurava; com o meu espírito deformado, precipitava-me sobre as coisas formosas que criastes. Estáveis comigo e eu não estava convosco. Retinha-me longe de Vós aquilo que não existiria, se não existisse em Vós. Chamastes-me, clamastes e rompestes a minha surdez. Brilhastes, resplandecestes e dissipastes a minha cegueira. Exalastes sobre mim o vosso perfume: aspirei-o profundamente, e agora suspiro por Vós. Saboreei-Vos e agora tenho fome e sede de Vós. Tocastes-me e agora desejo ardentemente a vossa paz» (Confissões, X, 27-38). O santo de Hipona procura, através destas imagens, descrever o mistério inefável do encontro com Deus, com o seu amor que transforma a existência inteira.
Trata-se de um amor sem reservas que nos precede, sustenta e chama ao longo do caminho da vida e que tem a sua raiz na gratuidade absoluta de Deus. O meu antecessor, o Beato João Paulo II, afirmava – referindo-se ao ministério sacerdotal – que cada «gesto ministerial, enquanto leva a amar e a servir a Igreja, impele a amadurecer cada vez mais no amor e no serviço a Jesus Cristo Cabeça, Pastor e Esposo da Igreja, um amor que se configura sempre como resposta ao amor prévio, livre e gratuito de Deus em Cristo» (Exort. ap. Pastores dabo vobis, 25). De fato, cada vocação específica nasce da iniciativa de Deus, é dom do amor de Deus! É Ele que realiza o «primeiro passo», e não o faz por uma particular bondade que teria vislumbrado em nós, mas em virtude da presença do seu próprio amor «derramado nos nossos corações pelo Espírito Santo» (Rm 5, 5).
Em todo o tempo, na origem do chamamento divino está a iniciativa do amor infinito de Deus, que se manifesta plenamente em Jesus Cristo. «Com efeito – como escrevi na minha primeira Encíclica, Deus caritas est – existe uma múltipla visibilidade de Deus. Na história de amor que a Bíblia nos narra, Ele vem ao nosso encontro, procura conquistar-nos – até à Última Ceia, até ao Coração trespassado na cruz, até às aparições do Ressuscitado e às grandes obras pelas quais Ele, através da ação dos Apóstolos, guiou o caminho da Igreja nascente. Também na sucessiva história da Igreja, o Senhor não esteve ausente: incessantemente vem ao nosso encontro, através de pessoas nas quais Ele Se revela; através da sua Palavra, nos Sacramentos, especialmente na Eucaristia» (n.º 17).
O amor de Deus permanece para sempre; é fiel a si mesmo, à «promessa que jurou manter por mil gerações» (Sal 105, 8). Por isso é preciso anunciar de novo, especialmente às novas gerações, a beleza persuasiva deste amor divino, que precede e acompanha: este amor é a mola secreta, a causa que não falha, mesmo nas circunstâncias mais difíceis.
Amados irmãos e irmãs, é a este amor que devemos abrir a nossa vida; cada dia, Jesus Cristo chama-nos à perfeição do amor do Pai (cf. Mt 5, 48). Na realidade, a medida alta da vida cristã consiste em amar «como» Deus; trata-se de um amor que, no dom total de si, se manifesta fiel e fecundo. À prioresa do mosteiro de Segóvia, que fizera saber a São João da Cruz a pena que sentia pela dramática situação de suspensão em que ele então se encontrava, este santo responde convidando-a a agir como Deus: «A única coisa que deve pensar é que tudo é predisposto por Deus; e onde não há amor, semeie amor e recolherá amor» (Epistolário, 26).
Neste terreno de um coração em oblação, na abertura ao amor de Deus e como fruto deste amor, nascem e crescem todas as vocações. E é bebendo nesta fonte durante a oração, através duma familiaridade assídua com a Palavra e os Sacramentos, nomeadamente a Eucaristia, que é possível viver o amor ao próximo, em cujo rosto se aprende a vislumbrar o de Cristo Senhor (cf. Mt 25, 31-46). Para exprimir a ligação indivisível entre estes «dois amores» – o amor a Deus e o amor ao próximo – que brotam da mesma fonte divina e para ela se orientam, o Papa São Gregório Magno usa o exemplo da plantinha: «No terreno do nosso coração, [Deus] plantou primeiro a raiz do amor a Ele e depois, como ramagem, desenvolveu-se o amor fraterno» (Moralia in Job, VII, 24, 28: PL 75, 780D).
Estas duas expressões do único amor divino devem ser vividas, com particular vigor e pureza de coração, por aqueles que decidiram empreender um caminho de discernimento vocacional em ordem ao ministério sacerdotal e à vida consagrada; aquelas constituem o seu elemento qualificante. De fato, o amor a Deus, do qual os presbíteros e os religiosos se tornam imagens visíveis – embora sempre imperfeitas –, é a causa da resposta à vocação de especial consagração ao Senhor através da ordenação presbiteral ou da profissão dos conselhos evangélicos. O vigor da resposta de São Pedro ao divino Mestre – «Tu sabes que Te amo» (Jo 21, 15) – é o segredo duma existência doada e vivida em plenitude e, por isso, repleta de profunda alegria.
A outra expressão concreta do amor – o amor ao próximo, sobretudo às pessoas mais necessitadas e atribuladas – é o impulso decisivo que faz do sacerdote e da pessoa consagrada um gerador de comunhão entre as pessoas e um semeador de esperança. A relação dos consagrados, especialmente do sacerdote, com a comunidade cristã é vital e torna-se parte fundamental também do seu horizonte afetivo. A este propósito, o Santo Cura d’Ars gostava de repetir: «O padre não é padre para si mesmo; é-o para vós» [Le curé d’Ars. Sa pensée – Son cœur ( ed. Foi Vivante - 1966), p. 100].
Venerados Irmãos no episcopado, amados presbíteros, diáconos, consagrados e consagradas, catequistas, agentes pastorais e todos vós que estais empenhados no campo da educação das novas gerações, exorto-vos, com viva solicitude, a uma escuta atenta de quantos, no âmbito das comunidades paroquiais, associações e movimentos, sentem manifestar-se os sinais duma vocação para o sacerdócio ou para uma especial consagração.É importante que se criem, na Igreja, as condições favoráveis para poderem desabrochar muitos «sins», respostas generosas ao amoroso chamamento de Deus.
É tarefa da pastoral vocacional oferecer os pontos de orientação para um percurso frutuoso. Elemento central há de ser o amor à Palavra de Deus, cultivando uma familiaridade crescente com a Sagrada Escritura e uma oração pessoal e comunitária devota e constante, para ser capaz de escutar o chamamento divino no meio de tantas vozes que inundam a vida diária. Mas o «centro vital» de todo o caminho vocacional seja, sobretudo, a Eucaristia: é aqui no sacrifício de Cristo, expressão perfeita de amor, que o amor de Deus nos toca; e é aqui que aprendemos incessantemente a viver a «medida alta» do amor de Deus. Palavra, oração e Eucaristia constituem o tesouro precioso para se compreender a beleza duma vida totalmente gasta pelo Reino.
Desejo que as Igrejas locais, nas suas várias componentes, se tornem «lugar» de vigilante discernimento e de verificação vocacional profunda, oferecendo aos jovens e às jovens um acompanhamento espiritual sábio e vigoroso. Deste modo, a própria comunidade cristã torna-se manifestação do amor de Deus, que guarda em si mesma cada vocação. Tal dinâmica, que corresponde às exigências do mandamento novo de Jesus, pode encontrar uma expressiva e singular realização nas famílias cristãs, cujo amor é expressão do amor de Cristo, que Se entregou a Si mesmo pela sua Igreja (cf. Ef 5, 25).
Nas famílias, «comunidades de vida e de amor» (Gaudium et spes, 48), as novas gerações podem fazer uma experiência maravilhosa do amor de oblação. De fato, as famílias são não apenas o lugar privilegiado da formação humana e cristã, mas podem constituir também «o primeiro e o melhor seminário da vocação à vida consagrada pelo Reino de Deus» (Exort. ap. Familiaris consortio, 53), fazendo descobrir, mesmo no âmbito da família, a beleza e a importância do sacerdócio e da vida consagrada. Que os Pastores e todos os fiéis leigos colaborem entre si para que, na Igreja, se multipliquem estas «casas e escolas de comunhão» a exemplo da Sagrada Família de Nazaré, reflexo harmonioso na terra da vida da Santíssima Trindade.Com estes votos, concedo de todo o coração a Bênção Apostólica a vós, veneráveis Irmãos no episcopado, aos sacerdotes, aos diáconos, aos religiosos, às religiosas e a todos os fiéis leigos, especialmente aos jovens e às jovens que, de coração dócil, se põem à escuta da voz de Deus, prontos a acolhê-la com uma adesão generosa e fiel.
Vaticano, 18 de Outubro de 2011
Papa Bento XVI

Nota de pesar da CNBB pelo falecimento de dom Ladislau Biernaski
"O consolo que nos ampara nesta hora é contemplar, de forma agradecida, a vida de um homem justo", afirma dom Leonardo Steiner, em nota de pesar da CNBB pelo falecimento de dom Ladislau Biernaski, bispo de São José dos Pinhais (PR), falecido na manhã desta segunda-feira, 13 de fevereiro.
Confira a nota:
Nota de pesar pelo falecimento de dom Ladislau Biernaski
A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) manifesta o seu pesar pela morte de dom Ladislau Biernaski, do bispo de São José dos Pinhais (PR), ocorrido na manhã desta segunda-feira, dia 13 de fevereiro. Nossa fé em Cristo nos leva a renovar com os familiares, os irmãos e as irmãs da diocese de São José dos Pinhais, a certeza da ressurreição. O consolo que nos ampara nesta hora é contemplar, de forma agradecida, a vida de um homem justo. O ministério episcopal de dom Ladislau foi marcado pela inteira dedicação à pastoral e ao povo. Esteve presente e atuante de 1979 até 2006, como bispo auxiliar de Curitiba (PR). Acompanhou, em nome de nossa Conferência, as ações das Pastorais Sociais no Brasil, como a Pastoral Operária e a Comissão Pastoral da Terra, da qual foi vice-presidente de 1997 a 2003, e era seu atual presidente. Acompanhou a Pastoral Carcerária e a Pastoral do Menor. Também prestou relevantes serviços no Regional Sul 2. “Ele é a nossa paz”, foi seu lema episcopal e hoje é a nossa expressão de confiança ao reconhecer a firme atuação de Dom Ladislau em favor do Reino de Deus. Neste momento, unimos-nos a todos os que rezam em ação de graças pela sua vida. Dom Leonardo Ulrich SteinerBispo auxiliar de BrasíliaSecretário Geral da CNBB

Comissão Pastoral da Terra lamenta o falecimento de seu presidente, dom Ladislau Biernaski
Segundo a nota da CPT, dom Ladislau deixou um legado de luta pelos direitos dos camponeses e contra a violência no campo.
Leia agora a íntegra da nota da Comissão Pastoral da Terra sobre o falecimento de dom Ladislau Biernaski, bispo de São José dos Pinhais (PR) e presidente da CPT.
O bispo de São José dos Pinhais (PR) e presidente da Comissão Pastoral da Terra (CPT) faleceu hoje, dia 13 de fevereiro, aos 74 anos, em decorrência de um câncer. De origem camponesa, dom Ladislau nos deixa seu legado de luta pelos direitos dos camponeses e contra a violência no campo.
Nos grandes momentos de tensão e de conflito envolvendo os movimentos sociais, Dom Ladislau nunca se furtou em ficar do lado dos trabalhadores e trabalhadoras, e a eles manifestar seu apoio. No Paraná, Dom Ladislau sempre acompanhou as pastorais sociais, particularmente a Pastoral Operária, a Comissão Pastoral da Terra e a Pastoral Carcerária. Foi Vice-Presidente Nacional da CPT de 1997 a 2003 e desde 2009 ocupava a presidência. Conhecido como o bispo da Reforma  Agrária, Dom Ladislau teve importante contribuição nos documentos  sociais da CNBB que abordam o tema.
"A reforma agrária é aquilo que vai atacar na raiz a questão dos  conflitos e a falta de paz no campo”, com essas palavras, Dom Ladislau Biernaski defendeu, mais uma vez, a reforma agrária, durante o  lançamento do relatório anual da CPT, no ano passado, Conflitos no Campo Brasil 2010. Em outro momento, atacou o projeto do novo Código Florestal. “Aldo Rebelo perdeu uma grande oportunidade de ajudar o País  a sair da devastação, impunidade dos grileiros e pouco investimento nos  pequenos agricultores. Ele perdeu uma grande oportunidade de fazer a  diferença. Lamento por ele.”, afirmou.
Comissão Pastoral da Terra

Curitiba será sede do 2º Encontro Brasileiro de Universitários Cristãos
A cidade de Curitiba (PR) acolherá o próximo Encontro Brasileiro de Universitários Cristãos (EBRUC), em outubro deste ano. A 2ª edição do encontro acontecerá na capital paranaense nos dias 12, 13 e 14 de outubro.
Com objetivo de conectar as juventudes e expressões cristãs presentes no meio universitário para refletir sobre a missão evangelizadora nos espaços da educação e cultura, o 2º EBRUC estima reunir mais de 600 participantes, vindos de todas as regiões do país.
O encontro promete ser um espaço de expressão dos jovens com diálogos e oficinas temáticas. “Queremos estimular o protagonismo da juventude universitária e valorizar as diversas expressões de vivência cristã nas universidades públicas, privadas e confessionais”, destaca a assessora do Setor Universidades da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), irmã Maria Eugenia Lloris Aguado, que é uma das coordenadoras do EBRUC.
O evento, que também quer motivar a juventude cristã universitária brasileira para a Jornada Mundial da Juventude (JMJ) no Rio de Janeiro em 2013, e para o Congresso Mundial de Universidades em Belo Horizonte durante a Pré-Jornada, será promovido pela CNBB -Setor Universidades e Associação Nacional de Educação Católica do Brasil (ANEC), com o apoio do Grupo Marista, Pastoral da PUCPR, arquidiocese de Curitiba e  Pastoral Juvenil Marista.
1º EBRUC
O 1º Encontro Brasileiro de Universitários Cristãos (EBRUC) aconteceu no campus Betim, da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais. O evento teve a acolhida de 200 participantes, se encerrou com uma celebração de envio, no auditório central do campus.
O Ebruc teve como objetivo “conectar” as várias expressões de seguimento cristão presentes no meio universitário, em um encontro que reuniu a juventude para refletir sobre a ação evangelizadora no meio acadêmico.
O evento foi promovido pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), organizado pelo Setor Universidades com parceria da PUC-MG. O tema do encontro foi “Presença e registros dos universitários: linguagens, caminhos, profissões e identidade” e o lema: “Conectando vida na tela do saber”.

RIIBRA vai capacitar comunicadores da Igreja para uso de novas tecnologias
A Rede de Informática da Igreja no Brasil (RIIBRA) começará a ser implantada este ano, com a meta de atingir cada paróquia, comunidade, pastorais, movimentos e institutos religiosos. O projeto tem a coordenação do padre Clóvis Andrade de Melo, que possui grande experiência neste campo no período em que atuou na comunidade Canção Nova, e que agora está implantando o projeto na Conferência Nacional dos Bispos do Brasil.
"O uso das novas tecnologias vai gerar comunhão, mútua colaboração e acima de tudo, como pediu o Papa, vai evangelizar", afirma padre Clóvis, que explica que neste momento o trabalho está na fase da articulação da RIIBRA. Trata-se de um projeto da Igreja no Brasil em comunhão com o Pontifício Conselho para as Comunicações Sociais e o Conselho Episcopal Latino-Americano (CELAM), juntamente com a Rede de Informática da Igreja na América Latina (RIIAL).
A proposta da RIIBRA é capacitar os sacerdotes e demais comunicadores da Igreja para utilizar bem as novas tecnologias, já existentes, na evangelização. “Vou articular com os agentes da PASCOM de cada diocese; teremos formação concreta das novas tecnologias, para promover a mentalidade de rede interna de colaboração, por exemplo, as paróquias se ajudarem, se comunicarem, e também na parte das redes sociais, Facebook, Twitter, como criar um blog, como alimentar um blog, como aproveitar as ferramentas para articular as pastorais, por exemplo os catequistas, a formação. O trabalho será bem concreto neste sentido", explicou Clóvis.

Pastoral Universitária se reúne em Amparo
Estiveram reunidos na residência episcopal, em Amparo (SP), no último dia 26, os encarregados da Pastoral Universitária do Regional Sul 1 da CNBB (São Paulo).
Esteve presente o bispo referencial no estado de São Paulo da Pastoral Universitária, dom Pedro Carlos Cipolini; padre Wagner Lopes Ruivo, assessor da Pastoral Universitária de São Paulo; dom Tarcísio Scaramussa, bispo auxiliar de São Paulo, assessor da Pastoral Universitária em nível nacional e dom Edmar Peron, bispo auxiliar de São Paulo, que acompanha a Pastoral Universitária na arquidiocese de São Paulo.
O motivo da reunião foi fazer um balanço da caminhada desta Pastoral e traçar algumas linhas de ação para o ano em curso. Ficou marcada uma reunião com as lideranças dos grupos de Pastoral Universitária já existentes no estado a ser realizado em Sorocaba (SP), no dia 26 de agosto.

O Regional Nordeste 5 promove seminário de preparação para a 5ª Semana Social Brasileira
Neste final de semana, 10 a 12 de fevereiro, estiveram reunidos em Bacabal (MA), representantes de 10 dioceses do Regional Nordeste 5 da CNBB (Maranhão), juntamente com as coordenações regionais das Pastorais Sociais e os bispos dom Sebastião Lima Duarte, de Viana, e dom Enemésio Ângelo Lazzaris, de Balsas, responsáveis pelas Pastorais Sociais do Regional, no total de 56 participantes.
O seminário aconteceu com a finalidade de estudar o Documento 91 da CNBB “Por uma reforma do Estado com participação democrática”, o Subsídio de estudo da 5ª Semana Social Brasileira, assim como o seu Instrumental Metodológico e planejar a realização da 5ª Semana Social Brasileira em âmbito Regional e de dioceses.
O Seminário contou com as assessorias do padre Nelito Dornelas, das Pastorais Sociais da CNBB, e do padre Jean Marie Van Damme, professor da Faculdade Católica do Maranhão e assessor do Regional Nordeste 5.
A metodologia do seminário foi construída a partir do levantamento da realidade social, econômica, cultural e eclesial do Maranhão e suas relações com o Estado, bem como os desafios à ação evangelizadora da Igreja Maranhense.
Foram apresentadas as inúmeras iniciativas promovidas pela Igreja do Maranhão, que, historicamente, tem se colocado em sintonia com os clamores do povo. Trata-se de uma Igreja presente e atuante junto às comunidades quilombolas, os povos indígenas e as populações vitimadas pelos grandes projetos de exploração econômica e excluídas dos benefícios sociais no campo e nas cidades. Uma das ações de destaque no Regional tem sido o Tribunal do Judiciário que tem procurado ouvir as vitimas do poder judiciário naquela região.
Além do estudo dos subsídios e do aprofundamento na Doutrina Social da Igreja, também foram discutidas a levantadas pistas de ação para os planejamentos diocesanos e dos eventos regionais na construção da 5ª Semana Social Brasileira, com a discussão oportuna e necessária sobre o Estado que temos e o Estado que queremos, motivados pela pergunta motivadora: Estado pra que e pra quem?

Nenhum comentário:

Postar um comentário