sábado, 11 de fevereiro de 2012

APPM divulga nota: PM continua em greve em Ilhéus e Itabuna

(Sexta-feira 10)PMs no pátio do semi-extinto  2º BPM/Ilheus
Os policiais militares dos batalhões de Ilhéus e Itabuna decidiram seguir a decisão tomada por três associações em Salvador e continuarão em greve. 
Em Ilhéus a paralização completa 11 dias nesta sábado, em Itabuna nove. O máximo de patrulhamento que se vê nas duas cidades são os homens da Força Nacional de Segurança. Em cada uma das cidades, apenas duas viaturas circulam pelas ruas. A decisão do comando de greve é seguir as determinações das associações de praças de Salvador.
O comandante-geral da PM, Alfredo Castro, concedeu entrevista a emissoras de rádio e televisão convocando os policiais a retornarem ao trabalho. O governador Jaques Wagner ordenou punição ao policial militar que continuar em greve, o que resulta em processo administrativo contra o faltoso. 
Associação dos Praças da Polícia Militar (APPM) divulgou nota em que esclarece sua posição no movimento grevista.
NOTA DA APPM
Desde o início da manifestação grevista, a Associação de Praças da PMBA, a mais antiga instituição representativa da PMBA, com 52 anos de existência e muito respeito às decisões da tropa, vem se envolvendo nas manifestações em apoio aos colegas policiais. Inclusive um dos discursos mais aplaudidos na Assembléia do dia 31 de Janeiro, no Ginásio dos Bancários, foi de um dos nossos diretores. Em breve o vídeo estará disponível na internet.
Pelo impedimento de Prisco sair da Assembléia Legislativa, para não ser preso, as associações convidadas pelo estado se reuniram várias vezes na busca por uma solução, mas sempre em contato e acordo com Prisco, e as pautas apresentadas sempre foram as mesmas aprovadas na Assembléia no dia 31.
Por várias vezes os diretores da APPM-BA estiveram com Prisco na Assembléia Legislativa e nossos diretores sempre acompanharam o movimento in loco, levando sempre todo tipo de apoio.
Se o presidente da APPM-BA Agnaldo Pinto houvesse se vendido, porque teria se indisposto com o comando geral e com o governador do Estado, não aceitando o que eles queriam pagar nas várias reuniões feitas?
Indisposição em nome de acordo firmado com a Tropa na assembleia de 31/01/2012. Inclusive ninguém divulgou que dois diretores da APPM-BA foram presos por participação em peso do movimentação no interior. Insistem em manchar o nome desta Associação por conta de ter sido esta enganada pelo Governo do Estado em outras oportunidades. Tudo isso numa atitude antiética de alimentar sua fileira de associados,tirando-os de outra associação.
Este movimento é da Tropa, e só a Tropa tem direito de acabar ou dar continuidade. A APPM nada mais está fazendo que apoiar seus associados, bem como toda a tropa e tentar convencer o Governo dos seus anseios, já que este só reconhece como associação legítimas a AOPMBA, APPM, ABSSO e ASPOJER). Mas todas as decisões foram sempre levadas ao crivo dos manifestantes. Inclusive hoje está ocorrendo mais uma reunião com todas as associações e mais uma vez a pauta colocada é a da Tropa. GAP a partir de Março e revogação de prisões. Do contrário vocês vão decidir os rumos, não Pinto, muito menos a APPM-BA.
Precisamos é de união e não de picuinhas que só enfraquecem o movimento tão importante.

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