sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Governo e sociedade debatem os legados sociais da copa 2014

Os legados sociais da Copa do Mundo 2014 para Salvador foram discutidos nesta quinta-feira (1) por representantes do governo estadual, da prefeitura municipal de associações que realizam trabalhos sociais na cidade, durante workshop realizado no Hotel Fiesta, bairro Itaigara, na capital baiana.
O encontro teve como objetivo iniciar as atividades de uma Rede de Legados Sociais para a Copa do Mundo da Fifa Brasil 2014 na Bahia. A proposta da Secretaria para Assuntos da Copa do Estado da Bahia (Secopa), é traçar um diagnóstico dos territórios da cidade, formar gestores e incentivar a estruturação de organizações sociais.
Além da nova Arena Fonte Nova e de melhorias na infaestrutura urbana de Salvador, outras ações ganharam destaque durante os debates, a exemplo de projetos voltados para o interesse social. Para o titular da Secopa, Ney Campelo, além das intervenções no porto, aeroporto e na hotelaria, há um ponto que pede maior destaque, que é o próprio cidadão baiano.
Capital humano - “Um dos principais legados da copa é o capital humano, a pessoa que mora e que vai continuar residindo na cidade e no estado depois do mundial. Por isso vamos priorizar projetos e programas do Governo do Estado em parceria com a sociedade civil organizada para promover legados sociais”, disse Campello.

Estão sendo desenvolvidas ações de qualificação profissional, priorizando as áreas de prestação de serviços públicos, do setor hoteleiro, da construção civil e serviços de transporte e gastronomia. A estudante Lucineide Soares, 18, diz que esta vai ser uma grande oportunidade de ingressar no setor de turismo, mesmo depois da Copa.

“Vou me especializar, fazer curso de idioma para garantir minha vaga no mercado de trabalho. Esta ação é importante para muitas pessoas que precisam de uma chance como eu”, afirmou.

A inclusão social e a valorização da cultura local estiveram entre os assuntos abordados durante o encontro. Os temas chamaram a atenção da cantora Margareth Menezes, que foi acompanhar de perto o evento.

“Acho que dentro deste projeto pode-se estipular algumas ações conectadas com os jogos ou com os times e os projetos sociais. Nem todo mundo vai ter acesso ao mundial, mas é possível levar estas pessoas a ter alguma ligação. Precisamos destacar estes valores do povo baiano e aproveitar essa referência que somos para ao Brasil”, recomendou.

Nenhum comentário:

Postar um comentário