segunda-feira, 30 de maio de 2011

Falta d’água em Ilhéus é consequência da baixa qualidade dos serviços prestados pelo Governo da Bahia através da Embasa

EMBASA
 É impressionante o descaso e a baixa qualidade no atendimento prestado pelo governo da Bahia, a população de Ilhéus, através da sua EMBASA.
Os moradores da Rua Madre Thaís sofrem com a falta d’água intermitente devido à baixa pressão. Sendo assim as caixas de armazenamento não são abastecidas e, quando se reclama nada acontece.
Desde o final da tarde de quarta-feira(25), os moradores da Rua do Convento da Piedade estão sem água.
Nessa rua está situado o Instituto Nossa Senhora da Piedade com aproximadamente três mil estudantes. Depois de muitas reclamações e aborrecimentos, sexta-feira (27) apareceu um funcionário da empresa e anunciou que não havia problema algum, estava tudo bem.
O achincalhe para com os usuários ilheenses pela empresa do Governo da Bahia é uma prática comum. Os moradores continuaram sem água.

Sábado (28) e domingo (29) uma maratona porta a porta em busca de torneiras próximas aos registros para encher, a conta-gotas, baldes com água. Crianças, idosos, pessoas doentes, escolas nada disso é considerado. 

Segunda-feira (30), os relógios das casas situadas na Rua Madre Thaís giravam numa velocidade impressionante. Não era água era ar.

Essa parece ser a forma que a EMBASA encontra para compensar a perda de receita suspendendo o fornecimento água para os seus usuários. Fazer com que um grande volume de ar passe pelos relógios e assim justificar os valores astronômicos cobrados nas faturas ao final de cada mês.
Desonesto?
Essa é prática conta com o apoio dos governos baianos. O governador é o mandatário-mor da EMBASA, a ele cabe nomear o secretário da área e por ele passam os nomes dos gestores locais.
A prática e as pessoas são as mesmas dos governos de ACM, Paulo Souto, Otto Alencar, Cesar Borges e do atual, Jaques Wagner que é uma sequência púrpura-melão dos antecessores.
O problema não está restrito a Rua Madre Thaís, mas a toda cidade. Foi o Ministério Público que determinou, provocado pelo Corpo de Bombeiros, a troca dos hidrantes da cidade e a EMBASA sequer sabia onde estavam localizados.
Foi preciso o Ten Cel BM Marivaldo Elias de Sá, comandante do Corpo de Bombeiros em Ilhéus cobrar os gestores locais da EMBASA a liberação da pressurização da rede, disponibilizando-a 24 horas. A reunião foi no dia 14 de dezembro de 2010, na Associação Comercial.
Se acontecer um incêndio na cidade, não é possível reabastercer as viaturas com água para combatê-lo.
O ultimo incêndio, ocorrido em novembro de 2010, consumiu totalmente uma fábrica de computadores porque não havia água no Distrito Industrial e em todo o bairro de Iguape, zona norte da cidade.
São muitas as desculpas, nenhuma justificativa para incompetência e o descaso.
Nos bairros Pontal, Nelson Costa, na zona sul falta água. As torneiras ficam secas nos bairros Teotônio Vilela, banco da Vitória e Salobrinho na Zona Oeste. Princesa Isabel é outra localidade que sofre com a falta de água. Lá a água nas torneiras só cai entre a meia noite ás 2 da madrugada e ainda assim com pouca pressão.
“DE TODOS NÓIS
Bem! Pelo menos assim os ilheenses lembram a existência de um governo omisso, de muitas promessas e factóides, mas nenhuma ação concreta na cidade de Ilhéus como em toda Região Sul da Bahia .

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